quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DA RÁDIO INDEPENDENTE PARA ESTABELECER CONTATOS


Ditmar Born (E) grava entrevista com Edvino e Erta

Dentro do projeto de resgate da memória dos 60 anos da Rádio Independente, temos visitado vários municípios na busca de informações, lembranças e materiais que podem compor o nosso acervo histórico. Estivemos em Marques de Souza, onde visitamos o casal Erta e Edvino Claas. Eles acompanham a programação desde 1951, ano em que a Rádio Independente foi inaugurada.  Ainda hoje, o rádio é ligado pela manhã e desligado ao entardecer.

Quem são eles? Erta atuou como telefonista em Marques de Souza por um período de trinta anos, de 1955 a 1985. Edvino foi professor durante dois anos; trabalhou como caminhoneiro e, há cerca de trinta anos, é taxista em Marques de Souza.


Uma noite inesquecível em que Dona Erta  pediu a ajuda da Rádio

Erta relata que sempre que acontecia um acidente nas imediações, ela ligava imediatamente para a Rádio Independente. Recorda de uma tragédia que aconteceu em 1969, envolvendo um ônibus que retornava de Progresso e que desceu um penhasco na localidade de Linha Orlando. Segundo ela, naquele dia, três ônibus do "Piraí" sairam de Lajeado para ir a Progresso, onde estava sendo realizado o velório de um policial que havia sido assassinado. No acidente, quatro pessoas morreram e quarenta ficaram feridas. Assim que soube do acidente, ocorrido no início da noite, Erta ligou para os bares pedindo que conseguissem voluntários para auxiliar no resgate das vítimas. No momento seguinte, telefonou para a Rádio Independente para informar do ocorrido.


Daí pensei: - Vou telefonar para a Rádio Independente para que eles coloquem  os médicos em  plantão lá.  (...) a rádio telefonou para o cinema. O cinema parou e deu a notícia. Diz que  esvaziou, todos sairam na hora, porque tinha muita gente preocupada, já que haviam saído três ônibus de Lajeado. Pararam o filme.

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