terça-feira, 25 de outubro de 2011

ESTA GAFE ACONTECEU COM O DR. NEY ARRUDA

Doença do “cora”
O fato pitoresco mais antigo foi lembrado por Erni Teixeira da Silva, logo depois da instalação da Rádio Independente. Conta que:

O nosso Departamento de Notícias era o departamento de recortes do jornal. A gente pesquisava as notícias, recortava os quadradinhos e colava numa folha. Lembro que um dia o Dr. Ney Santos Arruda saiu brabo da cabine porque ele tinha dado uma notícia sobre uma figura política importante. É que ele leu: ...foi acometido de uma doença do “cora”. Na hora, não percebeu que o pessoal havia cometido um erro ao recortar a notícia do jornal, deixando fora a sílaba “ção” que era necessária para completar a palavra “coração”.

Dr. Ney Arruda (E), Geny Arruda, Wilson Feldens
Década de 1970.
Dr. Ney Santos Arruda foi o primeiro gerente da emissora, em 1951. Criou vários porgramas e, durante toda a história da Rádio Independente, participou e ainda segue participando da porgramação.
Todas as segundas-feiras, na companhia de outros convidados,  está no Estúdio Aberto, comandado por Renato Worm.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Bandinha “ZZP-2”

Bandinha ZZP2

 Alguns funcionários se uniram para juntar o útil ao agradável. Quem conta é um dos protagonistas, Elio Pedro Weimer, lembrando os companheiros Déo Luiz Raymundo do Couto, Donga Menezes, Gastão Valandro (gaita), Idelvan da Rocha Ribeiro (bumbo) e Harry Loeffler.

Esta banda chegou a se apresentar no interior. O nome “ZZP-2” fazia referência a uma emissora governamental, instalada em São Paulo, que realizava o rastreamento das empresas de radiodifusão e fazia a modulação da frequência quando estas saiam do ponto.

A “ZZP-2” mandava um telegrama para a rádio informando que deveríamos estar atentos à meia-noite do dia tal, para conversar com eles. A banda foi criada para passar o tempo porque, muitas vezes, precisavam esperar por mais de duas horas, já que o serviço ocorria por volta da meia noite.

A desculpa era fazer companhia ao então técnico em rádio da emissora Donga Menezes, que ficava no estúdio para atender ao chamado da “ZZP2”. (...) Alô, alô ZZP2, São Paulo, ZZP2, aqui é Rádio Independente... Para ir modulando ate chegar ao ponto.
                                                                   Texto: José Alfredo Schierholt

ESTÁ NO LIVRO DA INDEPENDENTE...

Formiga impediu a transmissão de evento

Aconteceu certa vez quando Oswaldo Carlos e Oscar Chaves Garcia tinham a incumbência de fazer uma transmissão em Bom Retiro do Sul. Na época, precisavam pedir licença à CRT para conseguir a liberação de uma linha com, no mínimo, três dias de antecedência. Para aquele evento não deu tempo para essa providência.

Então, Oswaldo Carlos e Chaves Garcia estavam organizando a fiação para conseguir o acesso à linha telefônica e, para fazer a amarração dos fios, subiram numa figueira. Enquanto Chaves se concentrava no trabalho, uma formiga foi picá-lo em local inusitado. Com o susto, ele largou os fios que se espalharam de forma desorganizada. Sem tempo para reparar os estragos, resolveram ir embora, sem fazer a transmissão.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

LIVRO DA INDEPENDENTE É RECEBIDO COM ALEGRIA



Nadja e Erni Teixeira com Ditmar Born



Dentro do roteiro de entrega de livros a pessoas que ajudaram a resgatar a história da Independente, estivemos visitando o casal Nadja e Erni Teixeira da Silva. Já haviam lido boa parte da obra que receberam de presente do filho, o atual secretário de Cultura e Turismo de Lajeado Gerson Teixeira. No entanto, comemoram o ato simbólico da emissora: prestigiar aqueles que foram imprescindíveis para ajudar a lembrar o que estava apenas no pensamento e nas lembranças de quem vivenciou as primeiras décadas de funcionamento da Rádio Independente.

A contribuição de Erni foi de grande importância, especialmente pelo fato de estar entre aqueles que ajudaram a pensar a fundação da emissora, no final da década de 1940. Erni não era um líder comunitário, muito menos uma figura política conhecida, mas trabalhava no escritório de Otávio Trierweiller, onde aconteciam as reuniões de planejamento para a fundação da emissora.



Erni Teixeira da Silva e Nadja Lopes da Silva trabalharam na Rádio Independente durante oito anos. Eles são casados desde 14 de fevereiro de 1953  e se conheceram na emissora. Tiveram cinco filhos.

Erni  recorda que a sua admissão foi decidida em reunião da diretoria da emissora. Ele soube disso mais tarde quando reuniu a documentação para fins de aposentadoria.


Lembra do texto que fazia referência à remuneração que iria receber: “A diretora resolveu contratar Erni Teixeira da Silva para a função de locutor, com o salário de quatrocentos cruzeiros por mês, sendo que duzentos cruzeiros serão dados para Norberto Sheer, que faz a “Hora Alemã” nos domingos”.



 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

UM PINTOR QUE DEXOU DE PINTAR PAREDES PARA COLORIR A VIDA DOS SEUS OUVINTES!

Conheci HARRY mais de perto no ano passado, quando na companhia do colega DITMAR BORN, fui entrevistá-lo para o Memorial Independente.
Na primeira vista à sua casa, ainda no portão,  já dava para perceber que ali morava uma família onde o humor fazia parte da rotina. Uma placa afixada na entrada avisava: Cuidado, cão com dono perigoso! O dizer dava motivo para rir antes de começar qualquer conversa. E assim HARRY viveu sua vida. Ria, brincava, ironizava, sem deixar de pontuar o que devia ser dito.

Nos últimos dias, a imprensa centrou as atenções à trajetória de STEVE JOBS, que faleceu em função de um câncer no pâncreas, aos 56 anos. O empresário foi responsável pelo início dos computadores pessoais e  fundador da Apple, uma das primeiras empresas de novas tecnologias da informação.  Chegou a ser comparado com Albert Einstein, pela sua capacidade de criar novos produtos nesta área e surpreender o mundo com projetos que, até então, pareciam impossíveis de acontecer. Analisando o percurso desse profissional, seria a história de um sujeito que soube aproveitar as oportunidades e que, bem possível, nascera com um talento incrível  para a invenção. No entanto, se voltarmos para a sua infância e vida pessoal, podemos ver que precisou superar várias questões familiares. Ganhou de presente pais do coração depois que já chegou ao mundo. E, certamente, neste lar  pôde dar margem às suas ideias e se tornar quem foi.

Coincidentemente, aqui no Vale do Taquari, a imprensa também se ateve à história de um homem vencedor. O humorista, locutor, colega aqui da Independente HARRY LOEFFLER, que faleceu nesta quarta-feira, aos 81 anos, de insuficiência respiratória e por problemas pulmonares.

E porque poderia buscar semelhanças entre STEVE JOBS e HARRY LOEFFLER? Acontece que HARRY também foi um grande  inventor. Inventor no rádio. Da mesma forma como também teve que enfrentar uma infância difícil, com pais separados. Morando em Carazinho até os 17 anos, voltou a Lajeado no ano de 1947 para rever a mãe, decidindo permanecer para auxiliar o padrasto em serviços de pintura. Sem dúvida, teria motivos de sobra para ostentar ares de sofrimento. No entanto,  usou o talento para dar um outro desfecho ao seu destino. Justamente o jeito brincalhão é que, em 1963,  lhe rendeu um espaço na Rádio Independente para criar um personagem engraçado. E foi assim que surgiu o barbeiro Hans, depois o programa Escuta Vovó e a Barbearia do Hans.

 HARRY LOEFFLER, sem dúvida, foi um grande conquistador de audiência, um  inventor de programas e atrações do rádio, um homem que deixou de pintar paredes para colorir os dias e as noites dos seus ouvintes!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A HISTÓRIA DE UM HUMORISTA QUE FALAVA SÉRIO

O humorista e locutor Harry Loeffler faleceu no dia 05 de outubro de 2011, de insuficiência respiratória e por problemas pulmonares, aos 81 anos. A trajetória de Harry Loeffler na Rádio Independente iniciou no mês de junho de 1963. Até então ele trabalhava como pintor. Veio da cidade de Carazinho, no ano de 1947, onde morava com o pai. Os pais haviam se separado quando ainda era menino.

A vinda a Lajeado teve por objetivo buscar um reencontro com a mãe que não via há cerca de dez anos. Como o padrasto tinha uma firma que trabalhava com pintura, Harry resolveu ficar na cidade para trabalhar nesta área. No entanto, por ter um jeito extrovertido, despertou a curiosidade do então gerente da Rádio Independente de Lajeado, Oswaldo Carlos Van Leeuwen, que convidou Harry para criar um personagem engraçado. E foi assim que surgiu o barbeiro Hans, um alemão atrapalhado que fazia intervenções no ar, especialmente em apresentações de auditório.

No entanto,  Harry  logo conquistou seu próprio  espaço e, durante décadas, apresentou dois programas de grande audiência: Escuta Vovó, dirigido ao público da terceira idade e que foi ao ar de 1965 a 2010, e a Barbearia do Hans, onde ele interpretava um barbeiro com um português germanizado, sendo corrigido pelos convidados que faziam o papel de clientes.


Ditmar Born entrevista Harry para o memorial Independente, em setembro de 2010.


Apaixonado pela radiodifusão, mesmo afastado do trabalho devido a problemas pulmonares, ele costumava visitar a emissora pelo menos uma vez por mês quando aproveitava para conversar com os colegas de trabalho.

Devido ao seu carisma e destaque na comunidade, Harry Loeffler recebeu o título de Cidadão Lajeadense, concedido pelos Poderes Legislativo e Executivo, no dia 27 de dezembro de 2002. Harry Loeffler era casado, há 58 anos, com Dulcy Loeffler.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

NOTA DE PESAR

É com profundo pesar que a Direção do Grupo Independente e seus colaboradores, solidarizam-se com os familiares, amigos e ouvintes pelo falecimento do radialista

HARRY LOEFFLER (Barbeiro Hans)

Ocorrido no dia 05 de outubro de 2011, aos 81 anos. O corpo foi velado na Capela Mortuária do Florestal e, após, transladado ao Crematório Metropolitano de São Leopoldo. 

 Harry Loeffler atuou no Grupo Independente por quase cinco décadas. Apresentou vários programas, entre os quais, o Escuta Vovó e a Barbearia do Hans.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

INDEPENDENTE NO CONGRESSO DA AGERT


João Pedro Müller, Gabriel Müller e Ricardo Brunetto, diretores do Grupo Independente, estão participando do 21º Congresso Gaúcho de Rádio e Televisão, que está sendo realizado em Gramado.

Um assunto que ganhou destaque no evento da AGERT é a mudança na Voz do Brasil, projeto que deverá ser votado nas próximas semanas, e que vai permitir às emissoras comerciais e comunitárias escolherem o melhor horário para veicular o programa do governo, entre às 19 e 22 horas. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT).
Ricardo Brunetto (E), João Pedro Müller e Gabriel Müller


Além de discutir questões da radiodifusão, como a ampliação da audiência, oportunidades de negócios na Copa do Mundo e o combate às emissoras ilegais, o Congresso também empossará a nova diretoria da AGERT, que deve manter Alexandre Alvarez Gadret na presidência da associação.