Eu iniciei oficialmente na emissora no dia 1º de setembro de 1977. Mas antes disso eu freqüentava muito a rádio e aprendi a trabalhar como operador de áudio da sala de gravação. Fiquei como responsável pela sala da gravação de comerciais.
QUESTÕES SOBRE A EVOLUÇÃO TÉCNICA DO SISTEMA DE GRAVAÇÃO
Um dos marcos da radiodifusão foi a evolução do sistema de gravação. Antes de 1977, quando eu vinha para a rádio, cheguei a pegar a fase em que os comercias vinham gravados em discos de vinil, em 78 rotações. Logo em seguida começaram as cartucheiras, que eram comercias gravados em fitas de gravador de rolo. Era colocado num cartucho e rodava um por um. Cada comercial tinha o seu cartucho. Depois foi evoluindo. Começou a era do áudio digital. Os cartuchos começaram a dar muitos problemas. Tinham que ser importados e começou a dificultar a importação. Então nós passamos a formatar os comerciais para a fita cassete. Cada comercial era gravado numa fita cassete.
Esta mudança no sistema de gravação ocorreu por volta do ano de 1990. João Pedro explica que as paredes internas do estúdio de gravação eram forradas com prateleiras especiais para colocar as fitas cassete ou, anteriormente, os cartuchos. Chegava a ter em torno de 300 unidades na sala. A emissora ficou trabalhando com este sistema enquanto aguardava por novidades.
Esta mudança no sistema de gravação ocorreu por volta do ano de 1990. João Pedro explica que as paredes internas do estúdio de gravação eram forradas com prateleiras especiais para colocar as fitas cassete ou, anteriormente, os cartuchos. Chegava a ter em torno de 300 unidades na sala. A emissora ficou trabalhando com este sistema enquanto aguardava por novidades.
O avanço seguinte e ainda mais significativo foi a gravação em minidisk. Este sim serviu para a radiodifusão. Nós trabalhamos muitos anos com minidisk. João Pedro explica que um único minidisk era capaz de armazenar todos os comerciais da emissora. No entanto, a maior evolução dentro da radiodifusão foi a chegada das novas tecnologias, em especial, o computador, que passou a ser usado no sistema de áudio da Rádio Independente no início da década de 1990.
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Em 1979, João Pedro Müller entrou para a área administrativa da empresa com a missão de auxiliar o pai no gerenciamento dos negócios, especialmente na parte técnica.
Desde 2003, ele é o diretor-presidente do Grupo Independente, onde além das funções de gestão, participa de forma ativa da programação da emissora.
João Pedro comenta que ouve rádio o dia inteiro, não apenas a Rádio Independente e a Tropical FM, mas outras emissoras da capital. No entanto, o maior enfoque é a programação do Grupo Independente porque, sempre que considera importante, costuma comentar com os profissionais sobre a matéria que foi para o ar.
Do pai, Lauro Müller, ele herdou o jeito simples, humano e carismático de ser e é dessa forma que interage com as equipes nas mais diversas situações do cotidiano.
Do pai, Lauro Müller, ele herdou o jeito simples, humano e carismático de ser e é dessa forma que interage com as equipes nas mais diversas situações do cotidiano.
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