Na foto, JR Machado (E), Harry Loeffler (barbeiro), Renato Worm, Ditmar Born, Jacy Pretto (D). O cliente (sentado) que está sendo atendido ainda não conseguimos identificar. |
Um pouco sobre a história de Harry Loeffler na Rádio Independente
A sua primeira apresentação aconteceu em junho de 1963. Atuava em parceria com o radialista Elio Pedro Weimer (Elinho), fazendo o personagem Hanz, um alemão atrapalhado. O curioso é que Harry Loeffler não sabe falar o alemão.
Eu apresentava com o Elinho e ele me corrigia. Fazia o contraponto e era um sucesso.
A Barbearia do Hanz
O programa foi apresentado interruptamente de 1990 a 2010, de segunda a sexta, sempre às 11h30min, com a produção e apresentação de Harry Loeffler e participação de convidados que tinham a função de corrigir o português e de organizar a informação. É importante destacar que, inicialmente, a atração ia ao ar nas sextas à noite e, em seguida, aos domingos pela manhã, mas não deu muito certo, comenta o entrevistado. Ele destaca que era um horário em que desejava estar com a família e tinha compromissos particulares. Neste tempo, Harry Loeffler apresentava o “Escuta Vovó” e o “Rancho Alegre”.
Em 1990, Lauro Müller convenceu Harry a voltar com a Barbearia. Por um tempo, era um quadro apresentado dentro do programa "Encontro Maior", do Renato Worm. Em momento seguinte, Lauro Müller convidou Harry para comandar a Barbearia de segunda a sexta, sempre às 11h30min. Os assuntos, ou suntos como dizia o personagem Hanz, eram preparados por Harry Loeffler. Ele procurava temas da atualidade de repercussão mundial, nacional, estadual e regional. Fazia recortes e anotava os comentários já com o português atrapalhado, o que era a característica principal do personagem. Também fazia questão de lembrar de aniversários de amigos e de colegas da emissora, sempre interagindo com os participantes deste quadro, entre eles, os radialistas Jacy Pretto, Ditmar Born e Renato Worm.
Nos 40 anos da Rádio Independente, a Barbearia do Hanz foi levada ao vivo para as comunidades do interior, assim como, seguidamente, fazia parte de outras programações festivas da região. Ao comentar sobre a receptividade do público, Jacy Pretto recorda da apresentação que fizeram durante um espetáculo circense, em Lajeado.
Questionado sobre a justificativa para a pergunta: por que barbearia e não sorveteria, padaria, farmácia,...?, Harry explica: (...) a barbearia é o lugar onde tem o que? Bastante fuxico.
Segundo ele, o programa buscava reproduzir um ambiente onde homens conversavam sobre os mais variados temas, sem uma ordem estabelecida. Harry fazia o papel do barbeiro que trazia os temas e lançava para o grupo. Ironiza que na Barbearia do Hanz nunca teve fuxico. Os ouvintes são testemunhas, brinca
Segundo ele, o programa buscava reproduzir um ambiente onde homens conversavam sobre os mais variados temas, sem uma ordem estabelecida. Harry fazia o papel do barbeiro que trazia os temas e lançava para o grupo. Ironiza que na Barbearia do Hanz nunca teve fuxico. Os ouvintes são testemunhas, brinca
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