segunda-feira, 27 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
LIVRO JÁ TEM DATA DE LANÇAMENTO
O lançamento do livro Rádio Independente 60 anos no ar, de autoria do professor José Alfredo Schierholt e com coautoria da jornalista Greici Feldens, está previsto para o dia 15 de julho, dentro da programação da AGROIND FAMILIAR, no Parque do Imigrante, em Lajeado.
Comissão do Livro |
O prefácio do livro foi escrito pelo jornalista e ex-funcionário da Rádio Independente Alexandre Garcia que, referindo-se ao livro, assim destaca:
...o que o leitor tem pela frente não é apenas a história de uma emissora de rádio, nem a saga de uma rara empresa capaz de chegar aos 60 anos de vida exitosa. O que a leitura vai revelar é a própria história do desenvolvimento de Lajeado e, por consequência, da região do Vale do Taquari impulsionada pela locomotiva lajeadense.
sábado, 18 de junho de 2011
RICARDO SANDER - a voz do RÁDIO REPÓRTER
Ricardo Sander |
Alegre, brincalhão, sorridente, concentrado, prestativo, sempre de bem com a vida. RICARDO SANDER, desde menino sonhava em ser narrador de futebol.
Entre amigos e familiares é conhecido como LINGUE. Jornalista formado pela Unisinos, integra a equipe do Grupo Independente desde junho de 2007. Atua no Departamento de Esportes como narrador, é apresentador do programa Rádio Repórter e, ainda, é responsável pela elaboração de matérias especiais onde investiga temas das mais diversas áreas, que são trazidas ao ouvinte depois de passar por um trabalho minucioso de pesquisa e audiência de envolvidos e autoridades.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
A HISTÓRIA DO VALE PASSA PELA INDEPENDENTE
Em entrevista ao Memorial Independente, o Diretor Executivo da emissora, Ricardo Brunetto destacou:
A história da Independente e a história do Vale do Taquari se confundem.
A Rádio Independente teve e tem a responsabilidade, o caráter e a habilidade de divulgar tudo o que o Vale fez e faz de bom.
Tudo passou e até hoje passa pela emissora.
Nós temos a obrigação de noticiar, de falar a verdade sempre. E isso é a grande essência da Independente para o Vale do Taquari.
A história da Independente e a história do Vale do Taquari se confundem.
Ricardo Brunetto |
Tudo passou e até hoje passa pela emissora.
Nós temos a obrigação de noticiar, de falar a verdade sempre. E isso é a grande essência da Independente para o Vale do Taquari.
A APARELHAGEM TÉCNICA
Em 1951, Francisco Donga Menezes (*) acompanhou e ampliou seus conhecimentos na companhia de Homero Carlos Simon, engenheiro que orientou a instalação de todos os equipamentos.
(*) Francisco Donga Menezes - Primeiro técnico de som e antena da Rádio Independent, por mais de 30 anos, desde sua fase de experiência e instalação.
Nasceu em 2-6-1913, em Lajeado, terceiro filho de Pedro Ourique Menezes e de Maria Manuela Viana, que faleceu em função do parto.
Estava casado com Romy Biermann Menezes, tendo quatro filhos. Iniciou com experiências na Rádio Cometa, que encerrou suas atividades lá por 1932,
Depois, estabeleceu o assim chamado Rádio Poste em Lajeado, através dos Serviços de Alto-Falantes Lajeadense Ltda. Além de operador-gerente do antigo Cine Avenida de Lajeado, foi pioneiro nas instalações de luz fluorescente em Lajeado, como se lê na ata de 4-7-1945 do Clube dos Quinze. Faleceu em 23-3-1981, em Lajeado, onde é homenageado com nome de rua, no Bairro Montanha, em 24-10-1986.
Um profissional que atuou nesta área por muitos anos foi ANACLETO PIZZIO.
Ele acompanhou a evolução tecnológica dos equipamentos de gravação e de transmissão.
Fabiano Conte, em entrevista ao Memorial Independente, recorda dos tempos em que não havia computador e as matérias precisavam ser produzidas com muito cuidado.
Os gravadores eram grandes, tinha que escutar no próprio gravador para transcrever a entrevista e quando queríamos usar o áudio, a gente se socorria da equipe técnica.
Fazia-se uma montagem de fita para fita, por isso é ocorriam erros, do tipo: “1, 2, 3 gravando!”, muitas vezes ia tudo para o ar, ou acontecia que a gente anunciava um entrevistado e saía a fala de outra pessoa. Como era muito trabalhoso, não havia tanta produção de matérias com inserção de áudios de entrevistas.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
UMA EMISSORA DE QUALIDADE
Dos sete anos iniciais da RI, ele foi testemunha ocular da história, então jovem de 22 anos de idade.
As reuniões técnicas e descrição detalhada da aparelhagem a ser comprada eram realizadas no próprio escritório de Otávio Trierweiler, onde Erni Teixeira da Silva trabalhava, até outubro de 1955, data em que foi contradado para a Rádio Independente, por dois anos.
Dos sete anos iniciais da RI, ele foi testemunha ocular da história, então jovem de 22 anos de idade.
(Texto: José Alfredo Schierholt)
A REDE QUE SE FORMA NUMA PESQUISA
Durante os meses em que trabalhamos para elaborar o livro e o Memorial Independente, muitas entrevistas foram realizadas. No começo, tínhamos apenas alguns nomes. Fomos ampliando a lista de pessoas que deveriam ser ouvidas justamente a partir das lembranças que apareciam nas entrevistas. Por exemplo: quando entrevistamos Rogério Kappler, ele recordou do repórter Caio Cezar Valli, que teria entrevistado o empresário na década de 1960.
Se tem uma coisa que aprendi com o professor José Alfredo Schierholt é a esperteza para ficar atenta a todas as pistas. Quando ele soube deste nome, passou a pesquisar sobre o repórter e conseguiu as seguintes informações:
Como o mundo hoje está interligado através das mais diversas mídias, Valli soube da pesquisa e escreveu o seguinte e-mail ao professor Schierholt:
Caio Cezar Valli
Repórter da Rádio Independente. * 17-7-1945, em Rosário do Sul, f. Antônio Carlos Ramos Valli e de Maria Marques Valli. Em 1951, veio com a família morar em Lajeado, até 1963, ao prosseguir seus estudos em Porto Alegre. Na Independente fazia entrevistas externas. Hoje, é publicitário no RJ, onde, depois de 19 anos e meio deixou a Artplan -- quais os últimos 4 com participação acionária. Em julho de 2003, tornou-se o novo sócio da Madre Comunicação. Em 19-4-2001, recebeu o Grande Prêmio Publicitário do Ano do Prêmio Colunistas-Rio.
Repórter da Rádio Independente. * 17-7-1945, em Rosário do Sul, f. Antônio Carlos Ramos Valli e de Maria Marques Valli. Em 1951, veio com a família morar em Lajeado, até 1963, ao prosseguir seus estudos em Porto Alegre. Na Independente fazia entrevistas externas. Hoje, é publicitário no RJ, onde, depois de 19 anos e meio deixou a Artplan -- quais os últimos 4 com participação acionária. Em julho de 2003, tornou-se o novo sócio da Madre Comunicação. Em 19-4-2001, recebeu o Grande Prêmio Publicitário do Ano do Prêmio Colunistas-Rio.
Como o mundo hoje está interligado através das mais diversas mídias, Valli soube da pesquisa e escreveu o seguinte e-mail ao professor Schierholt:
Prezado José Alfredo, bom dia:
Através de minha irmã Leda, residente aí em Lajeado, recebi seu artigo sobre os 60 anos da Rádio Independente e minha modesta participação na historia da emissora.
Hoje, entrando no site do seu jornal, encontrei sua coluna na edição de 3,4 e 5 de junho e seu endereço.
Escrevo-lhe para agradecer a lembrança que muito, muito mesmo, me sensibilizou.
Naquela ocasião, então com 16 anos de idade, eu começava minha vida profissional. Garoto, cheio de gás e de vontade, cercado por pessoas e profissionais do melhor nível possível, verdadeiros professores para um aluno que entrava pela primeira vez no banco da escola da vida.
Seu artigo me fez reviver grandes momentos e lembrar de figuras maravilhosas. Lembrei do Lauro, do Osvaldo Carlos, do Maroca, da Sibilia, do Orbi, do Donga, de uma dupla caipira que me deu a primeira oportunidade de apresentar um programa de auditório, o Helinho e o Alaor. Do Almir e do Adair Rodrigues, do Brandão, e de tantos outros cuja o nome a memória não chega lá. Lembro dos bailes que transmitia nos salões do interior (salão Grenal, Salão Prediguer, entre outros).
Das transmissões dos jogos do Lajeadense e das aventuras em transmitir, sem retorno nenhum, jogos fora da cidade. Um pedaço de vida que nunca, nunca em tempo algum, vou esquecer.
Você me levou de volta a minha Lajeado que adotei como terra natal – embora nascido em Rosário do Sul – por ter sido aí o efetivo início da minha vida, dos meus estudos no São José, dos meus jogos como atleta do Ubirajá, da minha adolescência com as primeiras namoradas e do meu primeiro emprego. Lajeado que hoje guarda em sua terra meus pais, meus avos, meu querido cunhado Itavor e tantos amigos.
Por tudo isso – e confesso-lhe que tinha vontade de ficar falando muito mais – lhe digo de coração MUITO OBRIGADO por essa viagem maravilhosa que Você me proporcionou.
Receba um abraço emocionado do, Caio Cezar Valli
Assinar:
Postagens (Atom)