sábado, 6 de novembro de 2010


ALEXANDRE GARCIA

Ele relata sobre acontecimento de 1956, época em que trabalhava como locutor:

Nós fechávamos a Rádio Independente. Uma noite a gente saiu conversando alto e recém haviam implantado uma guarda noturna em Lajeado. Eles queriam mostrar serviço.

 Eu lembro que ficamos conversando naquela  praça triangular (Praça do Chafariz) e a guarda noturna apitava, apitava e a gente começou a rir dos apitos.

Eles estavam se avisando e nos cercaram na praça. Queriam nos prender. Perguntaram se a gente tinha arma. Eu recordo que tirei um terço do bolso e falei :-“esta é a minha arma, a única arma", uma coisa assim, o que  hoje eu acho gozado, mas naquele tempo eu falava sério.





HARRY LOEFFLER 
lembra da famosa Banda ZZP-2
  
Ditmar Born (E) ouve Harry Loeffler
 
Era uma bandinha formada por colegas da emissora. Nem todos eram músicos e também havia aqueles que mal sabiam tocar um instrumento musical, mas faziam a sua parte no grupo.


Elio Pedro Weimer, Déo Luiz Raymundo do Couto, Donga Menezes, Gastão Valandro e Harry Loeffler. Esta banda chegou a se apresentar no interior.


O nome “ZZP-2” fazia referência a uma emissora governamental, instalada em São Paulo,  que realizava o rastreamento das empresas de radiodifusão e fazia a modulação da freqüência  quando estas saiam do ponto.


A “ZZP-2” mandava um telegrama para a rádio informando que deveríamos estar atentos à meia-noite do dia tal, para conversar com eles.


A banda foi criada para passar o tempo porque, muitas vezes, precisavam esperar por mais de duas horas, já que o serviço ocorria por volta da meia noite.


A desculpa era fazer companhia ao então técnico em rádio da emissora Donga Menezes, que ficava no estúdio para atender ao chamado da “ZZP2”.
(...) Alô, alô ZZP2, São Paulo, ZZP2, aqui é Rádio Independente... para  ir modulando ate chegar no ponto.







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