quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
É NATAL NO GRUPO INDEPENDENTE!!!
A ESSÊNCIA DOS DESEJOS PERMANECE ATÉ HOJE
No aqruivo de fotos, localizamos o cartão de Natal do Grupo Independente para o ano de 1979. O texto, assinado por Lauro Müller, diz:
Sempre caminhando, contra ou a favor do vento, mas sempre caminhando...
Com Cristo e vocês chegaremos mais facilmente, mais alegremente, mais seguramente.
Equipe Independente - Lajeado - Natal de 1979
Em 1978, a foto da equipe, tirada defronte ao prédio da emissora, está acompanhada de um verso:
A nossa existência e a tua existência.
A alegria e a dor.
A flor. O céu.
O amor.
Testemunham a presença de Cristo que vai renascer em cada um de nós.
Feliz Natal. Equipe Independente - Lajeado, Natal 1978
A IMPORTÂNCIA DA RÁDIO INDEPENDENTE PARA ESTABELECER CONTATOS
Uma noite inesquecível em que Dona Erta pediu a ajuda da Rádio
Erta relata que sempre que acontecia um acidente nas imediações, ela ligava imediatamente para a Rádio Independente. Recorda de uma tragédia que aconteceu em 1969, envolvendo um ônibus que retornava de Progresso e que desceu um penhasco na localidade de Linha Orlando. Segundo ela, naquele dia, três ônibus do "Piraí" sairam de Lajeado para ir a Progresso, onde estava sendo realizado o velório de um policial que havia sido assassinado. No acidente, quatro pessoas morreram e quarenta ficaram feridas. Assim que soube do acidente, ocorrido no início da noite, Erta ligou para os bares pedindo que conseguissem voluntários para auxiliar no resgate das vítimas. No momento seguinte, telefonou para a Rádio Independente para informar do ocorrido.
Ditmar Born (E) grava entrevista com Edvino e Erta |
Dentro do projeto de resgate da memória dos 60 anos da Rádio Independente, temos visitado vários municípios na busca de informações, lembranças e materiais que podem compor o nosso acervo histórico. Estivemos em Marques de Souza, onde visitamos o casal Erta e Edvino Claas. Eles acompanham a programação desde 1951, ano em que a Rádio Independente foi inaugurada. Ainda hoje, o rádio é ligado pela manhã e desligado ao entardecer.
Quem são eles? Erta atuou como telefonista em Marques de Souza por um período de trinta anos, de 1955 a 1985. Edvino foi professor durante dois anos; trabalhou como caminhoneiro e, há cerca de trinta anos, é taxista em Marques de Souza.
Uma noite inesquecível em que Dona Erta pediu a ajuda da Rádio
Erta relata que sempre que acontecia um acidente nas imediações, ela ligava imediatamente para a Rádio Independente. Recorda de uma tragédia que aconteceu em 1969, envolvendo um ônibus que retornava de Progresso e que desceu um penhasco na localidade de Linha Orlando. Segundo ela, naquele dia, três ônibus do "Piraí" sairam de Lajeado para ir a Progresso, onde estava sendo realizado o velório de um policial que havia sido assassinado. No acidente, quatro pessoas morreram e quarenta ficaram feridas. Assim que soube do acidente, ocorrido no início da noite, Erta ligou para os bares pedindo que conseguissem voluntários para auxiliar no resgate das vítimas. No momento seguinte, telefonou para a Rádio Independente para informar do ocorrido.
Daí pensei: - Vou telefonar para a Rádio Independente para que eles coloquem os médicos em plantão lá. (...) a rádio telefonou para o cinema. O cinema parou e deu a notícia. Diz que esvaziou, todos sairam na hora, porque tinha muita gente preocupada, já que haviam saído três ônibus de Lajeado. Pararam o filme.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
A VINDA DA EMISSORA PARA O ALTO DO PARQUE
JR Machado |
José Rubevaldo Machado, o Rubinho, ou JR, lembra do dia em que Lauro Müller levou a equipe para conhecer o local onde seria instalado o novo prédio da emissora, no Alto do Parque. Desde a sua inauguração, em 1951, a Rádio Independente funcionava junto ao prédio onde hoje está a Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), na Rua Silva Jardim.
Um dia seu Lauro chegou e disse assim: - Sabem de uma coisa, nós vamos mudar de local. Aí nós questionamos: - Por que seu Lauro? Para onde nós vamos? Então ele disse: - Nós vamos para o Alto do Parque. Ficou todo mundo aguardando e falando. O assunto era só aquilo.
Ainda lembro bem do dia em que ele nos levou para darmos uma olhadinha no local onde seria instalada a emissora. Fomos lá e todos gostamos muito.
A transferência para o Alto do Parque aconteceu no dia 1º de abril de 1978.
Ainda lembro bem do dia em que ele nos levou para darmos uma olhadinha no local onde seria instalada a emissora. Fomos lá e todos gostamos muito.
A transferência para o Alto do Parque aconteceu no dia 1º de abril de 1978.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
O jeito de fazer rádio de HERON DE OLIVEIRA
Jacy Pretto, primeiro repórter da unidade móvel |
Sobre a expressiva audiência do programa, Heron comenta:
A fórmula era muito simples: investia-se na participação do ouvinte, o que era efetivado com uma unidade móvel muito atuante, telefone sendo utilizado para complementar as informações que a unidade móvel trazia, às vezes trabalhando combinadamente telefone, unidade móvel e microfone no estúdio.
Foi um momento bom do rádio e na minha vida. (...) O rádio não deve apenas ser um companheiro. Deve ser uma necessidade de consumo. Hoje é muito mais difícil fazer rádio por todas as concorrências que existem.
À época, a grande inovação foi a unidade móvel
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
O CLUBE DO PETER PAN
RENATO WORM ainda tem a carteirinha do Clube do Peter Pan, do ano de 1962.
Comandado por Gastão Valandro, o Clube do Peter Pan era um programa da Rádio Independente que fazia muito sucesso entre o público infantil. Consistia em apresentações artísticas e musicais que ocorriam no auditório da emissora. Os associados pagavam uma pequena taxa para obter a carteirinha e, assim, tinham acesso à programação.
Renato Worm comenta que, no dia em que conversou com Lauro Müller sobre a sua intenção de trabalhar na emissora, este lembrou dos tempos em que Renato, acompanhado dos irmãos, comparecia ao Clube do Peter Pan.
Renato Worm comenta que, no dia em que conversou com Lauro Müller sobre a sua intenção de trabalhar na emissora, este lembrou dos tempos em que Renato, acompanhado dos irmãos, comparecia ao Clube do Peter Pan.
No dia 21 de setembro de 1976 foi a minha primeira locução no ar aqui na Independente. (Renato Worm)
GABRIEL MÜLLER - DIRETOR DO GRUPO INDEPENDENTE
A credibilidade que o meu avô deixou sempre foi o nosso alicerce. E isso o nosso ouvinte percebe.
As pessoas ouvem porque acreditam naquilo que está sendo dito nos microfones da Independente.
Gabriel Müller |
A credibilidade que o meu avô deixou sempre foi o nosso alicerce. E isso o nosso ouvinte percebe.
As pessoas ouvem porque acreditam naquilo que está sendo dito nos microfones da Independente.
Estamos crescendo, mas queremos ir adiante.
Há espaço e temos a certeza de que o nosso trabalho é de qualidade e diferenciado. O nosso foco é região. É isso que sabemos fazer bem.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
A VITÓRIA DO REPÓRTER
Joel Alves ingressou no Grupo Independente em 1991. Até então ajudava o pai nos serviços de construção civil. O primeiro trabalho na emissora foi na área de pesquisa eleitoral. Em momento seguinte, atuou como operador de estúdio, operador da sala de gravação de comerciais e realizou serviços de escritório.
O próximo passo foi a produção de programas, onde passou a ter contato com muitas pessoas e a formar uma ampla rede de fontes, o que é muito importante para quem trabalha com informação. Em função disso, foi convidado para ser repórter da unidade móvel.
Recorda ainda da primeira entrevista que fez no ar. Na companhia de um colega foi até Nova Santa Cruz, hoje pertencente ao município de Santa Clara do Sul, para entrevistar Shirley Mallmann que estava na região, no entanto, ainda não havia falado com a imprensa. Por ser uma entrevista exclusiva e, considerando a repercussão que teria já que a modelo estava no auge da carreira, Joel garante que tremia muito, mas conseguiu fazer um bom trabalho. Naquela mesma semana concretizou outras pautas interessantes e isso serviu de motivação para que saísse dos bastidores e passasse a participar da programação como repórter.
Joel Alves atua há anos no programa “Encontro Maior” apresentado por Renato Worm e garante que a experiência adquirida serve como uma cobrança pessoal para melhorar cada vez mais o seu trabalho.
Questionado sobre a notícia que mais marcou a sua carreira, ele recorda da história de uma mãe e filha que procuraram o programa para pedir ajuda. Joel diz que, num primeiro momento, considerou estranho porque pareciam tão bem cuidadas. Não podia ser que precisavam de algum auxílio financeiro. Depois de ouvir a mulher, soube que ela necessitava o dinheiro da passagem para voltar a morar com a família que vivia em outro Estado. Desejava ir embora porque ela e a menina sofriam sérias agressões em casa. Depois que tudo estava encaminhado, quando as duas estavam sendo levadas para a rodoviária, Joel comenta que perguntou o nome da menina. Nesta hora ele fica com a voz embargada, silencia por um tempo e, muito emocionado, completa:
- ela me disse que o nome dela estava errado. Perguntei o que queria dizer com isso. Foi quando ela me olhou e respondeu: - me chamo Vitória, mas meu nome deveria ser derrota.
A interpretação da menina acerca do significado do seu nome marcou tanto que, mesmo passados vários anos, ele ainda se emociona ao lembrar detalhes dessa vivência. Há sete meses, quando nasceu a sua filha, ele e a esposa Franciele não tiveram dúvidas: a irmã de Samuel receberia o nome de Vitória.
Quanto à Vitória, a menina da reportagem, ele comenta que, à época, ela e a mãe mandaram notícias ao programa para dizer que estavam bem e que agradeciam muito pela ajuda.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
RÁDIO INDEPENDENTE 60 ANOS
Marisa Martins Hädrich
Viver numa comunidade como Lajeado faz com que as relações sociais, em todos os sentidos, sejam partilhadas com intensidade. Por não ter grande população as pessoas interagem. Não são apenas um número de casa ou apartamento.
Assim, também, há a interação com entidades, instituições, setores da economia, meios de comunicação, de lazer, de esporte. Sinto-me, desta forma, parte da Rádio Independente. A ela estou ligada desde criança. Assisti a seu nascimento, crescimento e maturidade. Mais do que assistir, compartilhei de todas as fases.
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