segunda-feira, 26 de setembro de 2011

100 EDIÇÕES DO ARROIO DO MEIO EM DESTAQUE

Robson Ritt e Marcio Steiner (D)



O programa Arroio do Meio em Destaque que é apresentado na Rádio Independente de Lajeado, de segunda a sexta-feira às 12h50min, e, aos sábados, às 11h25min, completou, nesta segunda-feira, dia 26, a edição de número 100.








O primeiro programa foi ao ar no dia 1º de junho de 2011 e tem na apresentação o radialista Marcio Steiner. 

Para a captura de notícias e negociação comercial, o programa conta com a participação de Robson Ritt, filho de Norberto Ritt, falecido em abril deste ano, e, que, por 45 anos, produziu e apresentou o Programa Arroio do Meio em Foco. O objetivo é abranger, de forma mais direta, o município de Arroio do Meio e cidades vizinhas.


Segundo o Diretor Executivo do Grupo Independente, Ricardo Brunetto, a proposta é seguir  contemplando, com especial atenção,  os ouvintes destas comunidades que acompanham a programação da emissora há tantas décadas. Apesar do novo nome, o programa procura manter um formato semelhante ao antigo Arroio do Meio em Foco, valorizando a audiência que está familiarizada e habituada com a forma simples e objetiva de receber a informação.

OUTRA OCORRÊNCIA RETIRADA DO LIVRO PRETO!


Alfredo Lussani, o Nerlinho
No dia 29 de maio de 1980, às 6h30min.

ALFREDO LUSSSANI, o Nerlinho, durante o programa Rancho Alegre, que apresentava no amanhecer, para brincar com o ouvinte disse que

 ...a Sapataria Record, do Alceu dos Santos, iria fechar e, por isso, estaria colocando à venda 11 ou 12 caminhões Scania.


Segundo segue o registro, no mesmo dia, apareceu um comprador na emissora, interessado na aquisição de, pelo menos, dois caminhões.

 O homem se largou do interior de Encantado para fazer um bom negócio.

...NO LIVRO PRETO DAS GAFES!

Dia 17 de naio de 1967, 21h20min. Programa Escuta Vovó!





HARRY LOEFFLER, cuidando com a sua fala para não  errar porque não queria entrar para o Livro Preto das Gafes, deixou escapar uma expressão que ficou estranha e foi registrada pelo operador de som que atuava no estúdio:



E atenção para a hora certa: Vovó!  20 e 20!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

INDEPENDENTE DOA LIVROS PARA A UNIVATES

Ricardo Brunetto (E), Ney Lazzari e Carlos Cyrne


A Biblioteca da Univates de Lajeado terá, a partir da próxima semana, em seu acervo, exemplares do livro Rádio Independente – 60 anos no ar, lançado recentemente pelo Grupo Independente, de autoria do pesquisador José Alfredo Schierholt e com coautoria da jornalista Greici Feldens.

Nesta sexta-feira, o Diretor Executivo do Grupo Independente Ricardo Brunetto esteve reunido com a Reitoria da Instituição para entregar pessoalmente seis exemplares da obra. Para ele, este é um ato significativo já que o objetivo da publicação é resgatar e mostrar a história do desenvolvimento da emissora e, consequentemente, também da região do Vale do Taquari aos mais diversos públicos: ouvintes, estudantes, pesquisadores e leitores que desejam saber mais sobre o funcionamento de uma emissora de rádio, o que é contado no enredo do livro, desde a fundação, em 1951,  quando ainda predominava o amadorismo até os dias atuais em que a profissionalização é o centro das ações nos diversos setores do Grupo Independente.

O Reitor da Univates Ney José Lazzari comentou que já teve contato com o livro, que fez questão de adquirir para seu acervo pessoal no dia do lançamento, em 15 de julho passado. “É uma obra de histórias de vida que inspiram”, disse ele, mencionando que também relembrou de alguns antigos programas que fizeram parte da programação da Independente e que, à época, acompanhava.

Da mesma forma, o Vice-Reitor e Pró-Reitor de Ensino Carlos Cândido da Silva Cyrne mencionou a importância da obra, “especialmente por contar a trajetória de uma emissora que se destaca no Estado”, frisou, referindo-se à pesquisa Top Of Mind, edição 2011, realizada pela Revista Amanhã, onde a Independente aparece como a Rádio AM mais lembrada do interior do Rio Grande do Sul e a quarta emissora de rádio AM mais citada, aparecendo depois da Gaúcha, Farroupilha e Guaíba.

Ao final do encontro, Ney José Lazzari também entregou a Ricardo Brunetto um exemplar do livro Lendo Memórias – 40 anos de Ensino Superior no Vale do Taquari e a Construção do Regional História da Univates, obra que conta a trajetória da instituição, com autoria da historiadora Silvana Rossetti Faleiro.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O PASSADO EM MINHAS MÃOS!!!


O jornalista e escritor Alvaro Bourscheidt emocionado ao ler os comentários

Naqueles dias, o rádio era nossa única possibilidade de conexão com o mundo que sabíamos existir além do alcance do olhar. Ainda lembro o dia em que papai trouxe o aparelho para casa, depois de comprá-lo na venda da localidade interiorana. Era do tipo “caixa de abelha”, em tons de rosa e verde, e que ele instalou, em posição de destaque, sobre uma tabuleta afixada na parede da cozinha para que todos pudessem escutar. Ali, ouvíamos a programação de várias emissoras, mas, logicamente, que sempre com preferência para a Radio Independente, por trazer as informações do município e da região.

Ouvir o Show de Notícias do Meio-Dia, durante o almoço, era quase religioso, e eu conhecia todo o andamento do programa, a ponto de decorar a ordem dos comerciais, que eram lidos ao vivo pelos locutores. Os nomes deles também sabia um por um, mas sempre me chamava mais a atenção o Lauro Mathias Müller, cujo timbre de voz soava de forma agradável aos meus ouvidos de menino. Recordo que, no início, nem conseguia entender e pronunciar direito o nome do espaço que ele ocupava para dar suas opiniões. Saía algo do tipo “Comentário do Prente”, totalmente sem nexo, mas que servia para ilustrar nossas brincadeiras de infância, quando eu imaginava ser um locutor que nem ele.

Lembro que falava com desenvoltura e propriedade sobre os mais diversos temas e, muitas vezes, abria espaço para que os ouvintes também se manifestassem, nas suas conhecidas miscelâneas. Foi assim que, já mais crescido e ingressando no então segundo grau, encorajei-me a participar também, escrevendo sobre algo que julgava importante para o lugar em que vivíamos. A Prefeitura de Lajeado havia, enfim, providenciado a abertura de uma estrada para a localidade, atendendo uma antiga reivindicação dos moradores, e eu achei por bem agradecer ao prefeito da época (Darci José Corbellini) pela iniciativa. Foi com indisfarçável orgulho que, dias depois, ouvi o Lauro pronunciar meu nome no rádio e ler a carta que eu havia enviado, comentando, por sua conta, que, além das críticas e cobranças, o então governo municipal também recebia elogios da comunidade.

Quis o destino que tivesse de me afastar de Lajeado para cuidar de meus estudos e da profissão, mas jamais perdi o contato com a terra natal, onde até hoje permanece a maior parte da família. E sucedeu assim que, numa das recentes visitas, fui surpreendido pela minha irmã Dirce com algo que jamais pensei deparar algum dia – um privilégio que me concedeu graças à sua participação neste livro alusivo aos 60 anos da Rádio Independente. Ela colocou em minhas mãos alguns originais dos textos que o Lauro escreveu e levou ao ar lá pelos idos do final da década de 60 e começo dos anos 70, exatamente a época em que passava minha infância no interior de Lajeado. Para mim, foi como uma daquelas cenas de filme em que um personagem se vê, inesperadamente, fazendo uma viagem ao passado e reencontra pessoas e objetos com os quais teve contato em alguma outra época.

Ao folhear os papeis amarelados, tive de segurar a emoção. E, numa rápida leitura, vários aspectos logo saltaram aos olhos. Não a qualidade dos textos, que há muito já conhecia, mas a imediata percepção de que boa parte dos temas abordados pelo Lauro, três décadas atrás, permanecem incrivelmente atuais, numa demonstração de que determinadas situações realmente nunca mudam – e também da visão acurada e de toda a sensibilidade que ele tinha para identificar a relevância dos acontecimentos políticos, econômicos, sociais e culturais de seu tempo.

De outra parte, segurando agora aqueles escritos, não tive como deixar de me surpreender com a forma escorreita como o Lauro redigia, praticamente sem cometer erros, numa época em que ainda não se dispunha do “delete” no teclado, nem das opções de colar, copiar ou recortar partes para ajustar o texto ou fazer correções. Ideias que fluíam límpidas, claras, com coesão e coerência naturais, confirmando para mim toda a maestria do autor no manejo das palavras e na condução lógica dos pensamentos.

Como já disse, me senti um privilegiado por esse momento que pude viver – embora toda sua fugacidade. Assim como também é breve nossa existência, da qual realmente só vai importar, depois de nossa partida, aquilo com o que tivermos contribuído para melhorar o mundo. Algo no que Lauro Mathias Müller fez de sobra durante sua inesquecível estada entre nós.

Alvaro Aloísio Bourscheidt
- Jornalista, coordenador de comunicação social da Prefeitura Municipal de Parobé e presidente da Academia Lítero-Cultural Taquarense de Taquara-RS -



domingo, 18 de setembro de 2011

O RETORNO PARA QUEM AJUDOU A RECORDAR!!!

Alfredo Lussani, o Nerlinho, com Ditmar Born (E)

Ivo Adalberto Stürmer (C) recebe o livro acompanhado da sua esposa Ivone
José Rubevaldo (JR) e Julieta Machado

terça-feira, 13 de setembro de 2011

MERECE DESTAQUE E ESTÁ NO LIVRO...


A emissora recebeu e continua recebendo as mais diversas homenagens de ouvintes, instituições e empresas durante o ano em que comemora seis décadas de história. Muitos ofícios, cartas, e-mails, presentes e placas alusivas foram entregues à Direção do Grupo Independente e que agora integram o Memorial Independente.

Homenagem marcante foi a pasta artística Homenagem da Secretaria de Educação de Lajeado aos 60 anos - Rádio Independente, que contém 50 páginas com as homenagens de todas as escolas municipais de Lajeado.
Tal produção hoje está no Memorial Independente e ficará eternizada no acervo histórico da emissora.


No entanto, entendemos que, de alguma forma, o trabalho deve ser publicado para possibilitar que mais ouvintes e visitantes deste espaço possam ver o que as crianças, os jovens, os professores e todos os profissionais da rede municipal de Ensino prepararam para o aniversário.

Assim, neste espaço, de quando em quando, iremos postar textos e outras criações. Para abrir, iniciamos com a reflexão da secretária de Educação REJANE MARIA THOMAS EWALD.


POR QUE COMEMORAR ESTE ANIVERSÁRIO?
1 º - Aniversário ("Aniversarius") remete uma volta nos anos ou o que acontece todos os anos e remete, igualmente, a uma solenidade que se recorda tanto mais quanto mais for a sua capacidade de marcar e influenciar pessoas e comunidades em uma sociedade.


2º - O aniversário de uma emissora de rádio remete ao que Nietsche já
dizia no prefácio de Gaia Ciência:
 "Não somos seres não pensantes,
nem aparelhos de objetivação... com vísceras congeladas". Pelo contrário, uma emissora de Rádio é um "equipamento" que tem o compromisso com o pensar, com o fazer pensar; que provoque ações e reações em uma comunidade via comunicação, informação em nome da cultura, da educação de um povo e de uma vivência melhor em sociedade.
O aniversário da Rádio Independente, nesta linha de raciocínio,
é acontecimento que merece ser amplamente comemorado na medida
da função social que desempenha junto a nossa cidade, a nossa região,
ao nosso Estado.

Comemorar 60 anos é uma oportunidade de celebração da maturidade
de uma emissora cuja voz cresce, se desenvolve, se organiza social e
culturalmente, diuturnamente, na medida em que o eco das mensagens,
dos desafios, ...não cessam de desafiar nossos ouvidos, nossas mentes
e nossos corações na busca, sobretudo, da humanização de uma
sociedade.

Parabéns RÁDIO INDEPENDENTE DE LAJEADO,
parabéns familiares do saudoso Lauro Mathias Müller,
direção, funcionários, colaboradores, patrocinadores, apoiadores
por esta grande data que nos faz festejar com as velas de um bolo
assim como se homenageava a deusa Artemis, da antiga Grécia,
simbolizando a claridade de Lua que se espalhava à noite
sobre a terra e que para nós, hoje, representa a claridade da informação imparcial, da informação precisa e pontual,o desenvolvimento de uma ampla cultura proporcionada por competentes profissionais e por uma programação que somente honra a nossa gente.

Rejane M. Thomas Ewald,
Secretária Municipal de Educação de Lajeado.

ESTÁ NO LIVRO: sobre Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha

Antes de ganhar projeção estadual e, inclusive nacional, com a sua música "Coração de Luto", Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, passou pelos estúdios da Rádio Independente. Esta música descreve sua triste infância e, principalmente, a morte trágica de sua mãe, ocorrida num incêndio.

Alguns colegas da época recordam aspectos que caracterizaram a passagem do artista pela emissora:


Alfredo Lussani ( Nerlinho) recorda do dia em que conheceu os artistas Teixeirinha e Mary Terezinha. Ele estava apresentando o “Entardecer no meu Sertão” quando viu os dois entrando no auditório. Naquela mesma ocasião, convidou Teixeirinha para cantar ao vivo e participar do programa.  Comenta que brincaram com os ouvintes fazendo parceria de voz.

Alexandre Garcia comenta
Eu abriria a rádio de manhã. Veja só, o programa que eu apresentava: Vítor Mateus Teixeira, o Teixeirinha. O Teixeirinha estava começando, mas já era bem famoso. Ele morava na pensão Soledadense, na esquina da Rua Silva Jardim com a João Abott e ele combinava comigo,  era sempre bom eu passar pelo quarto dele que dava fundos para uma lavagem e lubrificação de carros. Eu lembro que tinha uma janela de veneziana. Então quinze minutos antes das seis horas da manhã era eu batendo na veneziana: - acorda Teixeirinha, acorda, está na hora. Só que ele tinha ficado na zona (do Meretrício) até às 5 de manhã e ainda estava de cara cheia. Então ele falava, respondia para mim: - vai lendo as carta! Aí eu chegava na rádio, o programa era de auditório e eu abria o programa lendo as cartas para o Teixeirinha. Enquanto isso eu ia fazendo tempo. Lá pelas seis e quinze, seis e vinte, ele chegava com o violão embaixo do braço e eu dizia: - agora com vocês o Teixeirinha, e começava o programa.

Delésia Sanson explica que Teixeirinha fazia programa ás 6 horas da manhã. Eu fazia mesa para ele. Ele tinha este horário porque era possível ouvir na cidade de Passo Fundo. Os conhecidos  dele podiam ouvir porque nesta hora pegava lá.

Entre as lembranças mais marcantes, Sebilla Cemin recorda das dificuldades que o cantor Teixeirinha tinha para sobreviver e sustentar os filhos. Por algum tempo, o artista participou do programa Manhãs Gaúchas. (...) Eu apresentei ele, não por muito tempo. Gente! Uma pessoa boa, boa. Muita comida foi dada para ele, muita comida eu dei para ele.

 Erni Teixeira lembra que começava a trabalhar no escritório de Octávio Trierweiler às 7h30min. Então, todos os dias, antes deste horário, abria a emissora. Ele fazia a locução e Nadja cuidava da parte técnica. Isso em 1955, 1956. Foi ele quem começou a apresentar o artista Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha). E fez isso durante seis meses. Teixeirinha passou a participar dos programas de auditório, aos domingos, no “Microfone ao seu dispor” e, nas quartas-feiras à noite, no programa que apresentava trovadores e tinha o nome de “Desafio”.

Ele foi se apresentar no domingo de manhã. O pessoal começou a gostar, começou a ouvir. Teixeirinha dizia: - olha quem estiver gostando, manda aí uns troquinhos pro Teixeirinha comprar um leitinho para seus filhinhos! Então o pessoal colocava num envelope e mandava para ele pelo correio dois cruzeiros, cinco cruzeiros. Lá pelas tantas, ele abriu uma cartinha que não estava lacrada, e leu: - gostei, vai aí cinco cruzeiros para ti! Mas o cruzeiro não estava. Então Teixeirinha falou: - opa, antes de chegar em mim, os ratinhos já bateram aí!
Erni explica que Teixeirinha quis ampliar o seu horário. Então passou a abrir a emissora às seis e meia da manhã. E, assim, Teixerinha foi conquistando espaço na emissora.


Retirado da Internet:
Teixeirinha teve 7 filhas e 2 filhos, Sirley; Liria Luisa; Victor Filho; Margareth; Elizabeth; Fátima; Márcia Bernadeth; Alexandre e Liane Ledurina. Teixeirinha, um dos maiores músicos brasileiros, morreu no dia 4 de dezembro de 1985 e está enterrado no cemitério da Santa Casa em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

CRIANÇAS DE ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL VISITAM A RÁDIO

Um grupo de crianças  da Escola de Educação Infantil Criança Alegre, do Bairro Santo André, de Lajeado, visitaram a emissora nesta quinta-feira. Leia, a seguir, o relatório produzido pela instituição acerca das impressões que as crianças tiveram sobre este evento.


RELATÓRIO DA VISITA AO GRUPO INDEPENDENTE AONDE APRESENDEMOS UM POUCO MAIS SOBRE O FUNCIONAMENTO E CURIOSIDADES DE UMA RÁDIO 08/09/2011
PROJETO DA LINGUAGEM DA MÚSICA

TROPICAL FM. A NOSSA RÁDIO!

KELWIN: “- NÓS FALAMO NO RÁDIO”.
LUAN: “- LÁ TINHA AS COISA QUE LIGA O RÁDIO; UNS BOTÃO”.
LUIS CARLOS: “- A GENTI FALO TROPICAL FM. US TITIUS, ELIS TAVAM FAZENDU UM PROJETU PRA FALÁ NO RÁDIO”.

O apresentador Rangel Felipe com os alunos
KARIN: “- A GENTI FOI LÁ NA RÁDIO, PERTO DU PARQUI DU IMIGRANTI, DAÍ A GENTI FOI LÁ DENTRU ONDI US TIUS TRABALHAM. A GENTI TAMBÉM VIU NUM VIDRINHU ONDI ELIS TRABALHAM, ONDI ELIS ATENDEM OS TELEFONIS I ONDI ELIS FALAM NO MICROFONI I ONDI TUDU QUI ELIS FALAM A GENTI OUVI LÁ NA RÁDIO DA NOSSA MÃE I DU NOSSU PAI, LÁ EM CASA”.
MARIA LUISA: “- A GENTI TAMBÉM VIU QUI ELIS TAVAM NU COMPUTADOR, ARRUMANDU A NOTÍCIA. I TAMBÉM A GENTI VIU AQUELAS COISA PRETA NA PAREDI”.
GUILHERME: “- ERA ISPUMA PRA NÃO SAÍ U SOM, SENÃO TODU MUNDU IA OUVI”.
ESTEFANY: “- I NÓS TAMBÉM VIMU UM MONTI DI MICROFONIS. TAMBÉM NÓS VIMU U TIU, ELI TAVA OLHANDU NU COMPUTADOR. NÓS FALAMU: TOPICAL FM. A NOSSA RÁDIU, QUI VAI SAÍ NU DIA DAS CRIANÇA. A MÃE I U PAI VÃO OUVI IN CASA”.
EDUARDA: “- EU GOSTEI DU MICROFONI”.
ARTUR: “- EU GOSTEI DAS PAREDI; TINHA ISPUMA I ERA PRETA”.
VINÍCIUS: “- U TIU DEU PIRULITU QUANDU A GENTI FOI IMBORA”.
LEONARDO: “- SÓ SI A GENTI FACÁ QUIETINHU I SÊ QUIRIDU. NA RÁDIO NÃO PUDIA GRITÁ, SÓ FALA BEM BAIXINHU”.
VITÓRIA: “- EU GOSTEI MUITU. TINHA PAREDI DI ISPUMA PRA ELIS NÃO OUVI I A GENTI TIRO FOTU COM A PROFI I U TIU”.
STÉFANI: “- EU GOSTEI DAS PAREDI I DUS TIU”.

MARIA LUISA: “- U TIU DEU PIRULITU QUANDU A GENTI FOI IMBORA. O NOMI DELI ERA DITIMAR”.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

VISITA DE ALUNOS MOVIMENTA A INDEPENDENTE


Com o objetivo de  conhecer melhor o funcionamento de um veículo de comunicação, no caso o rádio, nesta terça-feira, estiveram visitando a emissora, alunos das sétimas séries da Escola Municipal de Ensino Fundamental Alfredo Lopes da Silva,  localizada no Bairro Morro 25.













Acompanhados da professora DANIELA WEBER, que leciona a disciplina de História, eles percorreram todos os ambientes do prédio, conversaram com apresentadores, repórteres, diretores e, ainda, puderam ver de perto a programação sendo colocada no ar, tanto na Tropical FM como na Independente AM.
Além disso, conheceram o setor da Web, onde são organizadas e formatadas as notícias e demais conteúdos postados no site da Independente: www.independente.com.br

A Escola Alfredo Lopes da Silva tem 280 alunos, do pré à 8ª série. Possui um quadro de 32 funcionários entre professores, equipes diretiva, pedagógica e serviços gerais.

A direção está sob a responsabilidade da professora JÓICE MARCIANE SCHNEIDER e a vice é ISABEL CRISTINA BRUXEL
.

INDEPENDENTE RECUPERA LIVRO PRETO DAS GAFES

No livro Rádio Independente - 60 anos no ar, na página 169, está escrito:


FATOS PITORESCOS

Livro Preto das Gafes
Lucindo Amaral, que trabalhou na emissora na década de 1970, recorda do Livro Preto das Gafes que ficava com o operador de áudio para que ele anotasse todos os erros dos locutores que iam para o ar. Erros de pronúncia, confusões de nomes e datas, gaguejos não passavam despercebidos pelos colegas e motivavam gozações pelos corredores da emissora.
No final de cada ano, havia um programa especial, apresentado por Lauro Müller, onde ele fazia uma espécie de resenha com as notícias mais marcantes do ano, as músicas mais solicitadas e as gafes mais engraçadas. O programa era uma tradição e aguardado com muita expectativa, recorda Lucindo Amaral em entrevista para esta obra, concedida no dia 12-5-2011.

Ninguém sabe precisar a data, mas o certo é que o Livro Preto das Gafes desapareceu sem que se saiba do seu paradeiro. Estima-se que o autor do sumiço tenha sido um funcionário que desejava ocultar a sua mancada, já que muitas delas continuam sendo recontadas.






Acontece que, por conta da publicação do livro, uma pessoa da cidade que estava de posse do registro histórico das gafes lembrou que, há muitos anos, para uma atividade de pesquisa, solicitou o empréstimo deste material. Elegante como é, veio até a emissora e trouxe tal preciosidade para compor o nosso Memorial Independente.


Defino-a como "elegante" porque poderia ter silenciado e ficaria por isso. Um belo gesto, um exemplo para quem, por alguma razão, pede algo emprestado e, na correria, esqueceu de devolver, mas o faz asssim que percebe o lapso.

Ao manusear o livro, que foi aberto oficialmente no dia 10 de maio de 1967, quando eu ainda nem era nascida, já dei boas risadas. Tem de tudo. Os mais estranhos registros, sem falar que, para um pesquisador, o texto mostra a evolução dos departamentos da emissora, especialmente os avanços tecnológicos em relação aos programas e aos comerciais.


Como a lembrança inicial destes registros foi do colega  LUCINDO AMARAL, destacamos, abaixo, uma gafe que ele teria cometido no dia 10 de agosto de 1974. Num programa que ia ao ar no sábado à noite, ele teria saído com essa:
- Se você não tem nada para fazer, ligue o rádio. Rádio, uma maneira feliz de viver a vida!

Atualmente, o Livro Preto das Gafes é patrimônio do Memorial Independente e não será emprestado para pesquisas externas. No entanto, o Memorial Indepndente está sendo elaborado justamente para atender a todos aqueles que desejam buscar dados sobre a trajetória da emissora, desde estudantes, pesquisadores a estudiosos da Comunicação.
Para contato: e-mail memorial@independente.com.br, ou pelo fone da emissora (51) 3710-4900, com a jornalista Dirce Becker Delwing.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O GRUPO INDEPENDENTE NO DESFILE CÍVICO


Os repórteres Daniel Bortolini e Aline Silva representaram o Grupo Indepéndente
no desfile do CEAT, que valorizou os meios de comunicação do Vale do Taquari.



Fabiano conte apresentou o desfile das instituições participantes


O colégio Mellinho lembrou os 60 anos de história da Rádio Independente