RÁDIO INDEPENDENTE 60 Anos no Ar



Gabriel Müller: diretor financeiro (E); João Pedro Müller: diretor presidente;

Ricardo Brunetto: diretor executivo



     

 

                    

Os preparativos estão intensos para o dia primeiro de abril, data que marca os 60 anos da emissora AM do Grupo Independente. Segundo a direção, serão vários projetos e eventos que marcarão as diversas áreas em que a rádio atua e que serão desenvolvidos durante todo ano, a começar por sexta- feira.

 No dia 1º de abril, a Rádio Independente terá uma programação especial: os principais comunicadores farão seus programas, direto e ao vivo, de bairros de Lajeado. Na parte da manhã, a Caravana Independente estará no Bairro Santo Antônio, na Escola Estadual de Ensino Médio Santo Antônio (CIEP) e, na parte da tarde, a transmissão ocorre na Escola Municipal Lauro Mathias Müller, no Bairro Planalto.

Para o comunicador Paulo Rogério dos Santos, esta ação reforça a principal característica da Independente AM: “ser uma representante das comunidades onde está inserida”. Neste dia, serão destacados os  dois bairros citados acima, no entanto, através dos repórteres,  outros bairros e a região do Vale do Taquari estarão referidos na programação.

No sábado, comemorando juntamente com o Clube Esportivo Lajeadense, que completa os seus 100 anos, será entregue o “ Troféu 60 Anos Independente”,  no Estádio Florestal, ao ganhador da partida entre o Sport Clube Internacional X  Lajeadense. 

Outra ação programada, retratando a importância dada à cultura e à história  é a publicação do livro Rádio Independente 60 anos no Ar contando toda a trajetória da emissora,  fatos que fundem- se com a própria história do município de Lajeado. A obra tem a autoria do professor e historiador José Alfredo Schierholt e está em fase de finalização.

 No sábado de manhã, a partir das 9 horas, no programa Espaço Empreendedor  o comunicador Rogério Wink entrevistará os gestores do Grupo, Ricardo Brunetto,Gabriel Müller e  João Pedro  Müller.

João Pedro Müller lembra que a gestão da Rádio está na quarta geração, fato raro no meio empresarial. “Meu, pai, meu avô e todos os fundadores da Rádio devem estar orgulhosos, pois atravessamos diversas fases, mas hoje a Rádio é uma empresa vitoriosa. Vitória esta que deve ser dividida com todos os que trabalharam na rádio, os que hoje, nos ajudam a colocar uma programação impecável no ar e aos nossos ouvintes, razão maior de estarmos no ar. É uma data para agradecer.” (fonte: Wind Comunicação)

AS CARTAS DOS OUVINTES MOVIMENTAVAM OS PROGRAMAS



Sebilla Cemin e Renato Worm realizando sorteio



Sebilla Cemin  lembra de um programa que apresentou com o colega Renato Worm e que ia ao ar de segunda a sexta-feira, das 11 horas ao meio dia. Devia ser no final da década de 70 e nos primeiros anos da década seguinte. Recebiam muitas cartas dos ouvintes. Teve uma vez em que não conseguiram contar quantas correspondências haviam chegado até a emissora. Então, pesaram uma parte e fizeram um cálculo aproximado considerando o volume e o respectivo peso.

O horóscopo que foi um engano

Entre as atrações diárias estava a apresentação do horóscopo, que era lido direto dos jornais que circulavam naquele dia. Sebilla recorda de uma situação engraçada que ocorreu certa vez quando, na hora em que devia começar a falar, observou que tinha esquecido o jornal fora do estúdio.
O Renato Worm percebeu e ria muito. Por sorte, outro colega entrou no estúdio e alcançou um jornal.

Sebilla explica que começou a ler as previsões para cada signo e, em meio à leitura, observou que era um jornal antigo, de anos atrás. Ela recorda que leu tudo até o final mostrando convicção, no entanto, garante que ainda tem uma pontinha de remorso porque sabia que muitos ouvintes levavam a sério o que estava sendo dito e poderiam tomar decisões importantes por conta do horóscopo.

PROJETO "VISITA DO OUVINTE"

Luciano da Silva e Cristina da Silva -
ouvintes das emissoras Independente AM e Tropical FM

Cristina Terezinha da Silva e Luciano José da Silva, moradores do Bairro Igrejinha, estiveram na Rádio Independente no último sábado para visitar as instalações da emissora e o funcionamento de cada setor. Acompanhados pela jornalista Dirce Becker Delwing, eles conheceram apresentadores e profissionais da Independente, receberam explicações e, ainda, visitaram o estúdio da Tropical FM.

Cristina e Luciano participaram de um projeto especial que a rádio está desenvolvendo dentro da Comemoração dos seus 60 Anos.  O objetivo é estender a ação a ouvintes que nunca visitaram a emissora e que possuem este interesse. Luciano José da Silva, que faz aniversário junto com a Rádio Independente, no dia 1º de abril, disse que o sábado será uma data inesquecível.

Interessados em participar deste projeto devem ligar para a emissora (3710-4900)  ou enviar e-mail para: visita@independente.com.br.

A REPETIÇÃO DE UM ANTIGO HÁBITO

 Dentro da comemoração dos 60 Anos da Rádio Independente, na próxima segunda-feira, dia 21 , teremos um momento especial. Histórico, eu diria. Todos o atuais colaboradores vão fazer uma foto  posicionados em grupo na frente  da emissora. Esta imagem vai constar no livro que contará as seis décadas de história, obra que está sendo elaborada pelo professor José Alfredo Schierholt. 

Ele destaca que o objetivo é mostrar o valor  e  a contribuição de cada profissional. A foto geral estará fechando a obra com “chave de ouro".

Importante também é recordar que, na segunda-feira, pontualmente ao meio dia, estaremos repetindo um hábito do saudoso Lauro Mathias Müller, que costumava fotografar a equipe de funcionários em frente à rádio.

Durante esta semana, olhamos algumas fotos antigas, ampliamos e colocamos no mural interno.

A colega Nadir Giovanella encontrou no seu arquivo particular, e trouxe para a empresa, uma foto mais recente (abaixo), que deve ter sido tirada no começo da década de 1990.

HANZ ou HANS?

Nas últimas semanas, tenho tido o privilégio de trabalhar, diariamente, com o professor José Alfredo Schierholt na pesquisa para o livro que vai contar os 60 anos da Rádio Independente. É um percurso minucioso, quase uma arte. A obra está em fase de finalização e, nesta hora, pequenos detalhes passam a ter grande importância, como a grafia correta de um nome.

Quando a dúvida aparece, a recomendação do professor é buscar logo o esclarecimento. Foi assim que, certa tarde,  acertamos a escrita do nome “Hans”, que, até então, eu escrevia com “z” quando fazia referência à Barbearia do Hanz (s), programa que foi apresentado por Harry Loeffler durante décadas na emissora.

Schierholt fez contato, via e-mail, com um amigo da Alemanha e, em poucos minutos, tínhamos a resposta, que apresento abaixo, com a devida autorização dos remetentes/destinatários:

Mensagem encaminhada ----------
De: Ernesto Schlieper <eoc.schlieper@t-online.de>
Data: 1 de março de 2011 14:18
Assunto: Re: Hans É mais correto que Hanz?
Para: José Alfredo Schierholt <schierholt@gmail.com>

Jawohl,

HANS É CORRETO; não conheço Hanz com z.

Até +

Ernesto

From: José Alfredo Schierholt

Sent: Tuesday, March 01, 2011 6:16 PM

To: Ernesto Schlieper

Subject: Hans É mais correto que Hanz?

Prezado amigo Ernesto:

Hans é o mais correto que Hanz?

Parece-me que Hans vem de Johannes.

Tenho um capítulo no meu novo livro sobre a

Barbearia do Hans.

Está correto?

Grato.

Ab.

José Alfredo

O PRÊMIO ALICERCE

Lauro Mathias Müller

O diretor Lauro Mathias Müller e sua equipe procuraram intensificar o intercâmbio do Grupo Independente com o Vale do Taquari.

Uma das formas de reconhecer a ação de suas lideranças e entidades foi a criação de outorgas de prêmios que servissem de estímulo e de reconhecimento de ações que serviram de base e alicerces nos respectivos segmentos sociais, comunitário, familiares e pessoais.

Obviamente, bem diferente como certas premiações são concedidas, o Prêmio Alicerce não era pago, sob hipótese nenhuma.

Para a concessão de cada prêmio, o Grupo Independente estabeleceu critérios rigorosos na escolha ou julgamento dos premiados, estudou a sua repercussão e exigiu o voto unânime dos membros componentes do Grupo Independente.

A concessão foi sempre realizada em grande solenidade, em espaços de maior e seleta participação pública.

(texto: José Alfredo Schierholt -  pesquisa para o livro que contará os 60 anos da Rádio Independente)



A INDEPENDENTE NO CARNAVAL DA REGIÃO

Ainda na adolescência, Ditmar Born criou gosto pelo Carnaval. Na década de 1980, quando o Carnaval de Rua de Lajeado estava no seu auge, ele assistia a todos os desfiles e chegou a participar como folião na avenida.

No interior, criou um bloco que passou a se apresentar em bailes e desfiles  da região.

No Grupo Independente, todos os anos, ele coordena as transmissões dos eventos carnavalescos  da região, quando repórteres e profissionais  da equipe técnica da empresa se empenham para levar aos ouvintes as folias carnavalescas. A  reportagem é ampliada com a presença de convidados, pessoas entendidas no assunto, que interagem  no ar e comentam sobre a programação e o  desempenho das escolas participantes.

Abaixo, fotos da cobertura do Desfile do Carnaval Regional, que aconteceu no sábado, na noite do dia 05 de março, no Parque Municipal Professor Theobaldo Dick, em Lajeado.




Repórteres e comentaristas que atuaram na cobertura evento

O técnico André Santana fazendo ajustes e conferindo a instalação dos equipamentos para a transmissão.

 

Paulo Rogério dos Santos entrevista a Rainha do Carnaval Regional Paula Luzia da Silva.

Márcio Steiner trabalhou na saída das escolas.



A repórter Bárbara Bottoni foi responsável pelas informações da Dispersão. 

Eduardo Eggers entrevistava os participantes nas imediações

 do Palanque Oficial e capatava o som da bateria das escolas.

Ditmar Born (E) comandou as transmissões no camarote

 do Grupo Independente.

Paulo Rogério (E) e Renato Souza (apresentador oficial do Carnaval)




Dirce Becker Delwing (E) e Eduardo Eggers

 

Paulo Rogério (E) entrevista o Rei Momo do Carnaval Regional.




o

 Cassiano da Silva (E) com Bárbara Bottoni

 



Eduardo Eggers (E) e Márcio Steiner



HÁ 60 ANOS VESTINDO A CAMISA!

Orgulho por ser um integrante de uma grande família e de fazer parte de uma empresa tão respeitada na região. Sentimento de vaidade por ter na sua trajetória o nome do Grupo Independente. Estas são características que podem ser identificadas em todas as pessoas que entrevistamos dentro do projeto que resgata a história dos 60 anos da emissora.

Desde o início, os primeiros funcionários “vestiram a camisa”, o que pode ser observado no depoimento (abaixo) de José Alfredo Lussani, o Nerlinho, que trabalhou na emissora de 1963 a 2005.

Se eu tenho alguma coisa hoje, eu tenho que agradecer à Rádio Independente, porque eu não tinha nada. A Rádio Independente me deu tudo. Com o Lauro eu arrumava qualquer coisa.

Há seis anos longe do microfone, Nerlinho não esconde a nostalgia:

Até hoje parece que me falta algo e aí eu percebo que gostava de ficar lá fazendo o programa. Tem dias que me dá uma saudade dos meus ouvintes, da rádio e de tudo...

Equipe do Grupo Independente,  no Parque dos Dick,
no aniversário de Lajeado, em janeiro de 2008.

O pensamento envaidecido também pode ser observado nos atuais funcionários. Se não fosse assim, não seria possível encontrar, diariamente, nos corredores da empresa, colegas literalmente vestindo a camisa.


Ricardo Sander
 apresentador, narrador  e repórter.
Está na emissora desde junho de 2007.



Isso evidencia o desejo de ostentar a logomarca do Grupo Independente e o comprometimento que temos com o nosso trabalho, com a equipe e especialmente com o nosso ouvinte, que é para quem devemos priorizar as nossas atenções.

Visto a camisa do Grupo Independente porque encaro este trabalho como a oportunidade da minha vida.


 Dificilmente um dia trabalharei em outro veículo de comunicação tão comprometido com a verdade e que concede tantas oportunidades de crescimento profissional.

Mudei minha vida devido ao Grupo Independente. Talvez tenha sido a melhor atitude que já tomei.

(Eduardo Eggers – Repórter e locutor. Desde setembro de 2008 integra o Departamento de Jornalismo da Rádio Independente).
   
  

Eu tenho muito orgulho por fazer parte do Grupo Independente.


 Rádio Independente. Aqui se faz rádio!  Este lema é muito forte.

(Ditmar Henrique Born - Apresentador, repórter e coordenador de Departamento de Eventos. Está na empresa desde 1990)

 

Rosana Weiss, Fabiano Conte e Dirce Becker Delwing,
em evento no Parque do Imigrante, em 2007.

 

2011 - UM ANO PARA LEMBRAR E COMEMORAR A HISTÓRIA!

A programação de aniversário dos 60 anos da Rádio Independente vem sendo pensada há meses, na verdade, desde junho do ano passado.



Integrantes da Comissão dos 60 anos da RI em reunião de planejamento

 

Greici Feldens e José Alfredo Schierholt 

Várias ações já estão em andamento, como a elaboração de um livro que vai contar as seis décadas de história. A obra é de autoria do professor e pesquisador José Alfredo Schierholt e tem a participação da jornalista Greici Feldens.


Para a composição do livro, além de todo o  trabalho de pesquisa e entrevistas realizadas pelos autores, também está sendo desenvolvido um projeto de gravação de conversas e registros de depoimentos com ex-colaboradores da emissora. 



Dirce Becker Delwing e Ditmar Born



As primeiras entrevistas foram realizadas no dia 18 de agosto.  Às 17 horas, fomos à casa de Harry Loeffler. Tivemos  o prazer de ouvir curiosidades sobre a sua trajetória na Rádio Independente, onde ficou conhecido como o "Barbeiro Hanz" e conquistou grande audiência com o programa "Escuta Vovó".

Ditmar Born conseguiu arrancar boas risadas de Harry e até simularam a apresentação da Barbearia.

Tudo está gravado e partes desta entrevista e de tantas outras que fizemos ao longo destes meses irão ao ar durante o mês de abril.

Como destaca o Diretor Executivo do Grupo Independente, Ricardo Brunetto, o resgate desta história é um presente para a comunidade.

QUANDO A EMOÇÃO ABAFA A VOZ...





Donga Menezes na mesa de som

No primeiro dia quando eu estava na emissora e nós íamos para o ar, em caráter experimental, assim que acendeu a luzinha vermelha me sumiu a voz.


Eu só ouvia o barulhinho do microfone batendo. Porque eu estava tremendo e  a minha perna batia  na perna da mesa (plim-plim-plim....).
O Donga Menezes (operador de som) fazia gestos para mim: - Vai, vai, vai! Aos poucos começou a sair a voz.

 Eu estive entre os primeiros que falaram pelas ondas da Rádio Independente, pondo no ar em caráter experimental. Então a gente anunciava, tocava uma musiquinha e dizia: - Esta é a Rádio Independente de Lajeado em caráter experimental. Gostaríamos de receber do prezado ouvinte informações de como estamos sendo recebidos.

 Nós trabalhamos assim uns dois meses até que foi marcada a inauguração.

Depoimento de Erni Teixeira da Silva (C) sobre o período em que a emissora estava sendo testada, antes de 1º de abril de 1951.



Na foto estão ainda Nadja Lopes da Silva (D) e Ditmar Born (E).

  

...EM 29 DE SETEMBRO DE 1956!

            Lauro Matias Müller (com o microfone da Rádio Independente) e Oscar Chaves Garcia, gerente da Rádio, na Casa das Tintas. Ao centro está  Bernardino Rios Pinto.